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2.1 Crescimento Sustentável |
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A
cidade de Uruguaiana foi escolhida estrategicamente
para suprir o abastecimento
de energia no
centro-oeste
do Rio Grande do Sul |
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A AES venceu,
em 1997, a concorrência pública no
Rio Grande do Sul e obteve a concessão para
a construção
e operação,
por 20 anos, de uma usina termoelétrica
a ciclo combinado.
As obras iniciaram em outubro de 1998, com dois
focos distintos:
1) A construção da usina em si, que
opera com três turbinas: duas a gás
natural e uma a vapor.
2) A construção do sistema de transmissão
associado à usina, que interliga com a subestação
Uruguaiana 5 e a subestação Alegrete
2, ambas transferidas para a Companhia Estadual
de Energia Elétrica (CEEE), com extensão
total de 136 km na tensão de transmissão
de 230 kV.
Com investimento aproximado de US$ 310 milhões
em recursos próprios, a construção
da usina durou dois
anos,
abrangendo uma área
de 44 hectares (80.000 m²), e visou garantir
uma produção de 600 MW, equivalente
a 19% do consumo efetivo de energia do Rio Grande
do Sul—ou seja, capaz de iluminar uma cidade
do tamanho de Porto Alegre, com 1,5 milhão
de habitantes.
A operação comercial iniciou em 13
de dezembro de 2000, sendo a primeira usina a operar
a gás natural no
País. O início
da operação coincidiu com o momento
crítico para as economias nacional e regional,
que ingressavam em um período de racionamento
de energia.
Este fato transformou a UTE Uruguaiana em um importante
pilar para a solução dos problemas
de
abastecimento de energia do Rio Grande do Sul,
colocando em operação emergencial
uma das turbinas alimentadas a combustível
líquido, por solicitação da
Secretaria Estadual de Energia do Rio Grande do
Sul, no final de janeiro de 2000. Essa operação
garantiu o fornecimento de 175 MW adicionais de
energia para todo o Estado durante três meses.
Em 2005, devido a problemas de fornecimento do gás natural por parte da
Argentina, a AES Uruguaiana
interrompeu a geração de energia da
UTE em dois períodos: de 16 de fevereiro a 22 de março e de 16
de abril a 28 de setembro, descontando ainda o período reservado para
a manutenção anual realizada nos meses de junho/julho. Entre 22
de março e 16 de abril, a usina gerou apenas 50% da carga.
Por fazer parte
do Sistema Interligado Nacional (SIN), a companhia pôde comprar energia
de outras usinas pertencentes ao Sistema para honrar os contratos de venda originais,
sem necessidade de atendê-los com sua efetiva geração.
A AES Uruguaiana é subsidiária do grupo norte-americano AES Corporation,
que atua em 26 países e possui
capacidade
de geração de
44.000 MW, operando ainda 14 distribuidoras, com capacidade para servir 100 milhões
de pessoas. Até dezembro de 2005, registrou um quadro funcional composto
por 49 profissionais, além de prestadores de serviços fixos para
manutenção geral e vigilância patrimonial. |
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Para Saber Mais |
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O que é gás
natural? É uma mistura de
gases encontrado freqüentemente em
combustíveis fósseis, isolado
ou acompanhado ao petróleo. Ainda
que a sua composição seja
diferente, dependendo da fonte da qual é extraído, é composto
principalmente por metano em quantidades
que superam 90% ou 95% e contém
outros gases como nitrogênio, etano,
CO2 ou restos de butano ou propano.
O gás natural permanece no estado
gasoso, sob pressão atmosférica
e temperatura ambiente. Para que se inflame, é preciso
que seja submetido a uma temperatura superior
a 620°C (a gasolina se inflama a 200°C).
Mais leve que o ar, o gás natural
dissipa-se facilmente na atmosfera em caso
de vazamento. A grande vantagem para o
meio ambiente é que sua combustão é mais
limpa que os derivados do carvão
e do petróleo. |
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O que é o Sistema Interligado Nacional? O sistema de produção e transmissão
de energia elétrica do Brasil é um
sistema hidrotérmico (com hidrelétricas
e usinas térmicas) , com forte predominância
de hidrelétricas e com múltiplos
proprietários. O SIN é administrado
pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS) e formado por empresas das regiões
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte
da região Norte. Apenas 3,4% da capacidade
de produção de eletricidade
do País encontra-se fora do SIN, em
pequenos sistemas isolados localizados principalmente
na região amazônica. |
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