 |
 |
|
 |
  |
 |
|
A AES Uruguaiana realizou todos os procedimentos
contidos no seu
plano
de atendimento a emergências para
mitigar
o possível
impacto causado por um vazamento de ácido sulfúrico
ocorrido durante o descarregamento do produto realizado
por uma empresa transportadora terceirizada. O acidente,
ocorrido
em novembro de 2004, deu-se pelo rompimento da mangueira
usada pela prestadora de serviço durante a transferência
do ácido para o tanque de armazenamento da termoelétrica.
Das 13,7 toneladas do produto que vazaram, 12 ficaram
retidas na bacia de contenção—projetada
especialmente para conter possíveis vazamentos.
Outra parte, correspondente a 1,7 tonelada, espalhou-se
pelo asfalto e piso local, tendo ainda atingido, em
pequena quantidade, um canal interno de drenagem de águas
pluviais da termoelétrica. EN34 | EN13
Como conseqüência do acidente, foram verificados através de
análises, de modo localizado, impactos
ambientais no solo e a alteração
do pH nas águas do canal de drenagem de águas pluviais, sendo que
este último foi normalizado pelo uso de substâncias neutralizantes
(no caso, soda barrilha).
Autoridades locais, assim como as empresas que mantêm instalações
industriais na vizinhança e as
comunidades
do entorno, foram rapidamente avisadas
sobre a ocorrência. O Ministério Público do Estado do Rio
Grande do Sul acompanhou o desenrolar dos fatos por meio da abertura de um inquérito
civil para apurar a eventual necessidade de ajuizar ação civil
pública ou de firmar com a AES Uruguaiana, e as demais empresas envolvidas,
um termo de compromisso de ajustamento de conduta para a reparação
de possíveis danos ambientais. Entretanto, a Divisão de Assessoramento
Técnico do Ministério Público do Estado do Rio Grande do
Sul (DAT) emitiu parecer constatando que o vazamento de ácido sulfúrico
não provocou dano ambiental, referindo-se às águas superficiais
no entorno da UTE.
Seguindo a sua política de gestão ambiental responsável,
a AES Uruguaiana implementou um projeto de
remediação do solo impactado,
além de desenvolver obras de melhorias para a prevenção
de potenciais impactos ambientais relacionados à descarga de ácido.
Somente o investimento nas obras chegou a R$ 54.330,00. Além disso, a
UTE adquiriu uma mangueira específica para a transferência dos produtos
químicos a serem descarregados na usina, deixando de utilizar o material
das transportadoras para esse fim.
Apesar de todas as medidas realizadas, a termoelétrica recebeu, em junho
de 2005, uma autuação do IBAMA
determinando
o pagamento de multa de R$ 50 mil. A AES Uruguaiana apresentou defesa administrativa
e espera que haja
reconsideração da multa. EN16 |
|
 |
 |
Para Saber Mais |
|
 |
Gerenciamento
de áreas contaminadas O objetivo
do gerenciamento de áreas contaminadas é a
erradicação ou minimização
de problemas ambientais e de saúde
humana, que são ocasionados pela
contaminação do solo e de águas
superficiais e subterrâneas. Para
tal é realizado um conjunto de medidas
que tem por função cadastrar,
identificar e recuperar as áreas
contaminadas, a fim de se estabelecer a
melhor metodologia de intervenção. |
|
|
 |
“A área com 15
mil mudas plantada pela AES
Uruguaiana pode tornar-se o primeiro |
 |
 |
Jardim
Botânico Municipal de
Uruguaiana, com potencial de |
 |
 |
|
lazer da comunidade e incentivo ao estudo sobre
a |
 |
 |
|
conservação do meio
ambiente.” |
|
 |
|
|
|
|
|
 |
|
|
|