6.1   Força para o Desenvolvimento 6.2   Impactos sob Controle
6.3   Gerenciamento de Impacto Ambiental  
  A AES Uruguaiana realizou todos os procedimentos contidos no seu plano de atendimento a emergências para
mitigar o possível impacto causado por um vazamento de ácido sulfúrico ocorrido durante o descarregamento do produto realizado por uma empresa transportadora terceirizada. O acidente, ocorrido em novembro de 2004, deu-se pelo rompimento da mangueira usada pela prestadora de serviço durante a transferência do ácido para o tanque de armazenamento da termoelétrica. Das 13,7 toneladas do produto que vazaram, 12 ficaram retidas na bacia de contenção—projetada especialmente para conter possíveis vazamentos. Outra parte, correspondente a 1,7 tonelada, espalhou-se pelo asfalto e piso local, tendo ainda atingido, em pequena quantidade, um canal interno de drenagem de águas pluviais da termoelétrica. EN34 | EN13

Como conseqüência do acidente, foram verificados através de análises, de modo localizado, impactos
ambientais no solo e a alteração do pH nas águas do canal de drenagem de águas pluviais, sendo que este último foi normalizado pelo uso de substâncias neutralizantes (no caso, soda barrilha).

Autoridades locais, assim como as empresas que mantêm instalações industriais na vizinhança e as
comunidades do entorno, foram rapidamente avisadas sobre a ocorrência. O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul acompanhou o desenrolar dos fatos por meio da abertura de um inquérito civil para apurar a eventual necessidade de ajuizar ação civil pública ou de firmar com a AES Uruguaiana, e as demais empresas envolvidas, um termo de compromisso de ajustamento de conduta para a reparação de possíveis danos ambientais. Entretanto, a Divisão de Assessoramento Técnico do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (DAT) emitiu parecer constatando que o vazamento de ácido sulfúrico não provocou dano ambiental, referindo-se às águas superficiais no entorno da UTE.

Seguindo a sua política de gestão ambiental responsável, a AES Uruguaiana implementou um projeto de
remediação do solo impactado, além de desenvolver obras de melhorias para a prevenção de potenciais impactos ambientais relacionados à descarga de ácido. Somente o investimento nas obras chegou a R$ 54.330,00. Além disso, a UTE adquiriu uma mangueira específica para a transferência dos produtos químicos a serem descarregados na usina, deixando de utilizar o material das transportadoras para esse fim.

Apesar de todas as medidas realizadas, a termoelétrica recebeu, em junho de 2005, uma autuação do IBAMA
determinando o pagamento de multa de R$ 50 mil. A AES Uruguaiana apresentou defesa administrativa e espera que haja reconsideração da multa. EN16
Para Saber Mais
Gerenciamento de áreas contaminadas O objetivo do gerenciamento de áreas contaminadas é a erradicação ou minimização de problemas ambientais e de saúde humana, que são ocasionados pela contaminação do solo e de águas superficiais e subterrâneas. Para tal é realizado um conjunto de medidas que tem por função cadastrar, identificar e recuperar as áreas contaminadas, a fim de se estabelecer a melhor metodologia de intervenção.
“A área com 15 mil mudas plantada pela AES Uruguaiana pode tornar-se o primeiro
Jardim Botânico Municipal de Uruguaiana, com potencial de
  lazer da comunidade e incentivo ao estudo sobre a
  conservação do meio ambiente.”
Leitura Dinâmica