Para
atender ao crescimento estimado
da demanda e compensar a gradativa
redução
dos Contratos
Iniciais, a AES Eletropaulo
aumentou seu suprimento de
energia por meio
de
duas diferentes
fontes:
1| Os leilões realizados no âmbito
da Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica (CCEE),
conforme o Novo
Modelo do Setor Elétrico, e
2| O
contrato bilateral de compra
de energia com a AES Tietê,
que veio aumentando 25 %
ao ano
de 2002 a 2005. Em 2006, a geradora passa a fornecer
a totalidade de sua
energia assegurada para a AES
Eletropaulo
Além dos leilões e do contrato com
a AES Tietê – responsável, em
2006, por 29 % das
necessidades de energia da AES
Eletropaulo –, a Empresa dispõe das
seguintes fontes
para suprimento de energia:
—“Bilaterais
outros”
Referem-se a contratos firmados antes do Novo Modelo
do Setor Elétrico, junto a
co-geradores
de energia (biomassa), com vencimentos que vão
de 2009 a 2013 e
com a AES Uruguaiana, com vencimento
em 2009;
—PROINFA
(Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas)
O volume de compra de energia é estabelecido
pela Aneel, de acordo com a participação
de mercado cativo das distribuidoras. Para 2006,
o montante de energia definido para a
AES Eletropaulo
foi de 17,33 MWm, considerando uma participação
de mercado de 9,5 %; e
—Itaipu
A energia comprada é de caráter compulsório.
Os montantes de potência e
energia vinculada
divulgados pela Aneel para 2006 somam 1.460 MWm
e
são bastante próximos aos
1.465
MWm do ano de 2005.
O volume da compra de energia é calculado
com base em projeções de consumo
para os próximos anos. Em razão disso,
a AES Eletropaulo utiliza um modelo estatístico
de otimização e análise de
risco, que determina o volume adequado de contratação.
A estratégia de suprimento baseia-se na
manutenção do nível de contratação
entre 100 % e
103 % da demanda projetada, de forma
a evitar penalidades, conforme determina o
Novo
Modelo do Setor Elétrico. É prerrogativa
das distribuidoras de energia,
conforme o decreto
nš 5163/04, a redução de contratos
provenientes de leilões de
energia existente,
na medida em que os clientes migrem para o mercado
livre.