Em
2005, foram adotadas novas
estratégias e políticas
com relação à inadimplência,
como:
—A antecipação no contato com os clientes inadimplentes,
por meio do programa Primeiro Contato (uma ligação telefônica
automática, alertando para o atraso no quinto dia após o vencimento);
—A redução
em 18 dias na régua
de cobrança;
—A priorização
no direcionamento
da suspensão
do fornecimento de
energia (cortes);
—A cobrança
terceirizada; e
—O protesto via Cartório.
Para agilizar a quitação de valores
em atraso do setor privado, foi desenvolvida, em
2005,
a “negociação expressa”.
A medida facilitou e acelerou processos e elevou
o índice de negociação,
que
passou da marca de R$ 2,5 milhões em janeiro/05
para R$ 4,5 milhões em outubro/05,
dos quais
70 % via negociação expressa.
Taxa
de Arrecadação
%
No
combate à inadimplência
do setor público, foram
intensificadas as negociações
buscando o fechamento de novos
acordos de pagamento, alguns
deles contemplando
a liquidação
de créditos por meio
do encontro de contas com passivos
de IPTU para
quitações
de faturas vencidas, o que
reduziu o estoque de dívidas.
Para alguns casos foi necessária,
ainda, a adoção
de medidas extremas como a
suspensão
do fornecimento
e o ajuizamento de ações
de cobrança. A implantação
de convênios para
arrecadação
da Contribuição
de Iluminação
Pública e o estabelecimento
de parcerias
em projetos de
eficiência energética,
contribuíram para a
melhoria do índice de
adimplência no setor
público.
As medidas tiveram efeito positivo e permitiram
reduzir a inadimplência de 2,5 %
do faturamento
em 2004, para 1,0 % em 2005, o que possibilitou
o adiantamento de
5 dias no fluxo de caixa da Companhia.
Por meio das medidas adotadas, a AES Eletropaulo
atingiu uma das mais
altas taxas de arrecadação
do setor elétrico: 99,0 % dos valores faturados,
sendo 98,8 % no Setor Privado (classes residencial,
comercial, industrial e rural)
e de 102,6 % no Setor
Público.