Mercado de Capitais
A AES Eletropaulo é uma sociedade anônima de capital aberto, com ações ordinárias e
preferenciais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, sob os códigos ELPL3 e ELPL4,
respectivamente. Desde dezembro de 2004 é classificada como Companhia Nível 2
de Governança Corporativa da Bovespa e, a partir de dezembro de 2005,
passou a integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa.

Estrutura Acionária
Em 31 de dezembro de 2005, o capital social da AES Eletropaulo era de R$ 1.057,6 milhões,
representado por 16.651.204.352 ações ordinárias (40 % do total) e
25.184.767.324 ações preferenciais (60 % do total), com free float total de 18,3 %.
Como a AES Eletropaulo fez sua adesão ao Nível 2 de Governança Corporativa,
comprometeu-se a ampliar esse percentual de títulos disponíveis no mercado para
um mínimo de 25 %, num prazo de até três anos (dezembro de 2007).
Ao final do exercício, a Empresa contava com 50.471 acionistas.
Ações PN
60 % do total
Ações ON
40 % do total
Capital Total
Desempenho das Ações
As ações preferenciais da AES Eletropaulo (ELPL4) encerraram o ano de 2005 cotadas a
R$ 100,00/lote de mil, com valorização de 35,1% no ano, elevando seu valor de mercado
para R$ 4.183,6 milhões. No período, o Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo)
registrou alta de 27,7 % e o IEE (Índice de Energia Elétrica) teve valorização de 42,9 %.
Eletropaulo PN X Ibovespa | Jan/05 a Dez/05
Base 100 = 30/12/04
No ano, o volume financeiro médio diário de negociações com as ações preferenciais da
AES Eletropaulo atingiu R$ 4,2 milhões, superior em 8 % ao registrado em 2004.
As ações preferenciais foram negociadas em 100 % dos pregões, em 66,9 mil negócios,
que envolveram 15,4 bilhões de títulos.

Remuneração aos Acionistas
Não será realizado o pagamento de remuneração aos acionistas referente ao exercício de 2005,
uma vez que a Eletropaulo registrou, no período, prejuízo líquido de R$ 184,4 milhões, além de
prejuízos acumulados a serem compensados em resultados futuros, totalizando R$ 257,2 milhões.

A expectativa da administração é reverter o prejuízo acumulado nos próximos exercícios,
gerando resultados positivos a partir de 2006, considerando que, em 2005,
foram feitas provisões não recorrentes que tendem a não se repetir nos exercícios futuros.